De volta ao que realmente interessa

Finalmente está de volta nosso querido Campeonato Brasileiro. Ficamos um mês sem sentir a verdadeira emoção do futebol. Tudo bem, foi bom também acompanhar os jogos da Copa do Mundo. Mas convenhamos, quem não torce mais pelo seu time de coração do que pela Seleção Brasileira?

Além disso, não há nada melhor do que poder dar aquela sacaneada no adversário ou no rival que foi derrotado. Na Copa não existe isso. Você pode até secar a Argentina, no máximo, mas não vai conseguir rir e apontar o dedo na cara de um argentino com a mesma facilidade do que de um flamenguista, vascaíno ou botafoguense.

Eu, por exemplo, não sei como aguentei esperar esse tempo todo, sabendo que meu Fluminense tem grandes chances de ser campeão Brasileiro. Não sei o que seria de mim se não pudesse olhar para um flamenguista e rir de cada derrota deles (Viva Montillo; Cabañas eterno). E se Deus quiser, esse anos eles caem para a segunda divisão. O Vasco coitado, nunca faz mal pra ninguém e se acostumou a ser vice, isso quaaaaaaando chega em alguma final. Acabou de voltar à elite do futebol brasileiro, mas não montou um time adequado para disputá-la e se duvidar não vai brigar nem pela Sul-americana. Tem mais algum time grande no Rio? Acho que não, né.

Pois bem, a Copa do Mundo é legal no início, quando você ainda está vivendo aquela empolgação de quatro anos de espera. Mas, conforme o tempo passa, a saudade de ir aos estádios aperta. Sem contar com as discussões fanáticas, movidas somente pela emoção e sem um pingo de razão. Não tem como não se envolver com isso. Então, digo com a maior propriedade. Que mané Brasil, eu sou é Fluminense!